terça-feira, 13 de março de 2018

Os gatos são seres eternamente gratos à vida.


“Os gatos são seres eternamente gratos à vida. Não importa o quanto de mal lhes possa ter acontecido, porque eles são capazes de regenerar as suas emoções, e estarem ao mesmo tempo sensíveis a tudo o que se passa à sua volta."
(Prefácio do livro “Bia por um Triz” pág. 7)

Desde que adotei a minha primeira gata, a Pantufa, muito do que pensava sobre os gatos começou a cair.

Alguns dos preconceitos e mitos que são criados em torno dos gatos é que eles são seres vingativos, que quando menos se espera, estarão ali para retribuir-te o mal que lhe fizemos.

No entanto, à medida que fui tendo a companhia destes felinos, percebi bem que eles têm uma inclinação para perdoar para além do que humanamente e racionalmente previsto.

Mesmo que naqueles dias mais nervosos, nós não tenhamos tempo para estar com eles, percebi que isto de tempo e espaço nos gatos a ocupar a sua memória vai para além das suas emoções e vontades.

O verdadeiro amor não é uma simples emoção, que consoante o tempo e o nosso estado de espírito, muda e se altera conforme nos dá mais jeito.

E o tempo presente é uma prenda que nos é oferecida dia após dia.

Tudo o que nos aconteceu pode até ser muito triste, mas o que tens é o dia de hoje.

E para um gato, mesmo que tenha estado na rua e sofrido muitas desventuras, à medida que vai percebendo que está seguro, e que uma nova vida recomeça, o seu coraçãozinho vai, aos poucos, refazer as suas emoções.

Por vezes, em alguns gatos, demora um pouco mais este caminho de reconstrução.


O meu gato Jordan, quando veio para minha casa, no início não correspondia muito aos mimos que lhe eram feitos. Claro que deixava fazer festas, mas por pouco tempo. De repente, saltava e ia para o seu canto.

No entanto, estes minutos de mimos foram aumentando cada vez mais, de dia para dia.

Aos poucos, ele foi percebendo que na nossa casa ele era amado.

Após mais de três anos, o Jordan, atualmente é um dos gatos que mais gosta que lhe deem atenção. Aliás, até gosta de dormir encostado em minha mão, depois de me pedir festas com uma das patas.


O que mais gosto no Jordan é essa sua maneira de pedir mimos. Com a pata, toca-nos, com cuidado para não nos magoar.

A Bia, por sua vez, desde os primeiros dias, deixou-se acarinhar por mim. Parece um eterno bebé que se enrosca no nosso colo.


Por sua vez, a minha Diana Riscas tem uma dedicação e gratidão muito para além do que alguma vez sonhava receber de um felino. Ela gosta muito de encostar o seu focinho na minha cara e sente-se muito bem quando tem a minha atenção.


Claro que no início, eu não percebia estes pequenos gestos que eles me faziam. Aliás, julgava que quando aconteciam, era um acaso.

No entanto, esta ação diária de recomeçar, de acreditar que a partir de hoje, tudo pode ser reconstruído, foi uma lição que me foi ensinada por eles.

O passado não deve inibir a nossa capacidade de amar e fazer bem aos que nos rodeiam.

Então viva este dia como se fosse o primeiro da sua vida!

Beijinhos da Bia e não se esqueçam de fazer parte do grupo do Facebook



Se gostou deste artigo e para acompanhar os próximos artigos, convido-te a seguir este blogue e a página do livro "Bia por um triz" em 

Para saber mais sobre o livro "Bia por um triz":

 O livro "Bia por um Triz" pode ser adquirido em

"A melhor forma de ajudar os animais é adotando-os."
(Rosária Gácio)