domingo, 26 de novembro de 2017

A companhia dos gatos surpreende-me cada vez mais!!!



Á noite, a Bia vai se chegando a mim, dá as suas turrinhas e depois encosta-se ... Por vezes estica a pata e pede-me uns mimos. E assim deixa-se estar ao meu lado a fazer-me companhia por várias horas.

Quando tenho de me levantar, ela olha para mim e estica a pata quase a dizer-me: - Não vás!.

Há quem diga que os gatos não são companheiros... Percebi que isso é mais um daqueles mitos que se falam e se contam dos gatos... por isso escrevi o livro "Bia por um Triz" para que aso poucos toda esta ternura dos gatos seja contada e mais e pessoas possam conhecer a verdadeira personalidade dos gatos...

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Aprendendo com os gatos: Pantufa e da Lady – A diferença nos une ainda mais!





Será que gatos com temperamentos diferentes poderão se dar bem na mesma casa? 

Partilho convosco um vídeo que dedico às minhas duas primeiras gatas, já estrelinhas no céu mas que me ensinaram que as diferenças, por vezes, é o que mais nos une!!!!

Apesar da Pantufa ser a mais velha, fisicamente mais corpulenta e com personalidade forte, a Lady tinha um costume muito peculiar de ir marchar para cima da barriga da Pantufa.

No início a Pantufa se chateava um pouco, por vezes bufava-lhe, mas depois lá acabava por dormir e assim passavam horas nesta posição.

Até hoje não tenho qualquer explicação definitiva para o que
a Lady fazia com a Pantufa.

Contudo, ao ver estas duas gatas tão diferentes em personalidade a conviveram na mesma casa aprendi que o amor e o respeito pelo espaço do outro é o que realmente possibilita a paz.

A paz não é feita por palavras, mas sim por gestos de proximidade, respeito pelas diferenças, construindo-se, dia após dia, pontes de amizade por meio do diálogo.

Conheça um pouco do mundo dos gatos em
 livrobiaporumtriz.blogspot.pt

Livro "Bia por um triz" da autora Rosária Grácio
É preciso contar a verdadeira história dos gatos.

Siga-nos nas redes sociais:

Este vídeo pertece ao canal do Youtube
Visite e subscreva


Fotos e filmes protagonizados por Lady e Pantufa



sábado, 18 de novembro de 2017

Aprendendo com os gatos - Amar é cuidar do outro!




No artigo anterior partilhei um pouco do que foi a convivência dos meus gatos uns com os outros. No entanto, isto da convivência de cada gato para com os demais, tem várias histórias porque cada gato é um gato, e cada qual tem a sua forma de lidar com esta convivência com os demais.

Vou começar por falar da Lady, a segunda gata que adotei.



Quem já leu os artigos anteriores, já sabe que esta gata foi a que veio dar companhia à minha primeira gata, a Pantufa.

Nessa sua ligação de amizade que durou cerca de dez anos, a Lady, quando estava ao lado da Pantufa, tinha o costume de fazer algo que sempre me chamou a atenção.


Apesar da Pantufa ser a mais velha, a Lady tinha um costume muito peculiar de ir marchar para cima da barriga da Pantufa.

No início a Pantufa se chateava um pouco, por vezes bufava-lhe, mas depois lá acabava por dormir e assim passavam horas nesta posição.


Até hoje não tenho uma explicação definitiva para o que a Lady fazia com a Pantufa. Já adotei outros gatos, porém, nenhum outro vi fazer isso como ela fazia.

Quando a Pantufa faleceu, a Lady começou a fazer esse mesmo gesto também comigo. 

Quando estava deitada na cama, a Lady vinha devagar, chegava-se perto de mim, e lá ia ela para cima da minha barriga, deixando-se assim ficar quase toda a noite. O mais interessante é que ela ficava de frente para mim, olhando-me fixamente como que atenta a tudo o que se passava à minha volta.

Aos poucos a Lady começou a fazer isso também mais vezes e em outras horas do dia.

Quando estava a escrever no computador, a Lady ia para cima do meu ombro ou costas, e deixava-se estar assim por muito tempo.


Quando a Bia veio para casa, também a Lady deitava sobre ela da mesma maneira.


E com os outros gatos que foram chegando, a Lady partilhava com cada qual, um cuidado especial, dando-se bem com todos.


O que significava esse gesto para a Lady?

Já me disseram que isso era uma espécie de demonstração de proteção maternal da Lady. Apesar da Pantufa ser mais velha que a Lady, no mundo dos gatos, será que a idade é realmente importante?

Quando a Lady chegou na minha casa, ela era ainda muito novinha, com apenas alguns meses. A Pantufa já era adulta e sempre foi mais corpulenta que a Lady. O mais certo seria a Pantufa adotar a Lady como filha, mas os gatos sempre me surpreendem, e por isso não me admiraria nada se fosse a Lady quem na verdade adotou a Pantufa e cuidava dela.


Também já me disseram que a Lady fazia isso porque considerava a Pantufa como mãe dela, e depois associou-me como a sua mãe após a morte da Pantufa.

Outra hipótese é que os gatos têm um certo dom de cura. Por incrível que pareça, a Pantufa morreu com uma insuficiência renal crónica, e eu, nessa altura em que a Lady se punha ao meu ombro, estava a passar por um cancro na tiroide.

Coincidência ou não, penso que ainda temos tanto que aprender com os animais, especialmente com os gatos.


Talvez, se tentássemos partilhar mais do nosso tempo com eles, pudéssemos perceber que por vezes, pequenos gestos nesta vida podem significar bem mais que muitas palavras.

A Lady ensinou-me que o afeto e a demonstração de amor pelos outros são feitos de gestos simples, da partilha de tempo e da atenção para com o outro que amamos. 

Não importa se temos pouco ou muito tempo de vida, o importante é que aproveitemos cada momento para amar e estar com quem amamos.

Então, neste dia, aproveita este momento e abraça quem mais amas!

Até o próximo artigo e beijinhos da Bia.


Se gostou deste artigo convido-te a acompanhar os próximos artigos, tornando-se seguidor deste blogue e da página do livro "Bia por um triz" em 


Para saber mais sobre o livro "Bia por um triz":
Veja o Filme de lançamento do livro em 


 O livro "Bia por um Triz" pode ser adquirido em


A melhor forma de ajudar os animais é adotando-os!
(Rosária Grácio)



quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Os gatos e os mitos – Parte IV: Os gatos não gostam de ter companhia?



Muitos dizem que os gatos não gostam da companhia de outros gatos. Mas será que é assim?

Aqui vou partilhar um pouco da minha experiência de vida com os meus gatos.

Vou começar com a Pantufa que foi a minha primeira gata. Quando ela veio para a minha casa, não haviam outros animais para além dela.


O tempo foi passando e como ficava muito tempo fora de casa, pois trabalhava durante o dia e estudava à noite, resolvi adotar outra gata, ainda pequenina: a Lady. 


Ah, quando viu a Lady, a Pantufa ficou furiosa, e até tentou me atacar, rosnando e bufando para a pequena Lady.

Como já partilhei em um artigo anterior, após deixar as duas sozinhas, eis que passados alguns dias, encontro-as unidas e felizes uma ao lado da outra, o que ao longo do tempo se manteve.


Apesar da aceitação, havia sempre algo que interrompia toda essa serenidade entre a Lady e a Pantufa. 

Quando tinha de levar a Lady ou a Pantufa ao veterinário, a Pantufa bufava à Lady, sempre que uma delas chegava a casa. 

Mesmo que as levasse juntas para a veterinária, a Pantufa ficava sempre estranha à Lady nos dias seguintes, até normalizar e voltarem a estar perto uma da outra.


Segundo soube, isto devia-se ao facto da alteração dos cheiros trazidos da rua e da clínica veterimária confundirem a Pantufa e ela acabar por, de certa forma, “desconhecer a Lady”, por causa dessas alterações.

Estas alterações de comportamento, após as idas ao veterinário, deixaram de existir com os gatos que posteriormente adotei. A Lady e os demais quando voltam do veterinário após um bufos e miados, voltam a conviver uns com os outros passados uns minutos.

No mais, a Bia e a Lady deram-se sempre muito bem. As duas viviam sempre juntas, ligadas uma à outra como se conhecessem há muito tempo. Quando a Bia veio para casa, já era adulta e se readaptou muito bem à nova casa e à Lady, que já lá estava.


O Jordan é igualmente dado a estar e a conviver com outros gatos. Por vezes, ele gosta de querer mandar nos outros mas aos poucos vai percebendo que deve respeitar o espaço dos outros gatos.



A Diana Riscas, é a mais interativa com os outros gatos, apesar de ser a que é mais ciumenta, gostando de ter a atenção dos seus tutores só para ela.


O que mais me admira na Diana Riscas é que ela realmente não tem qualquer receio de ocupar o seu lugar, impondo-se mesmo que seja diante de gatos mais velhos que ela.

O que aprendi desta convivência com estes cinco gatos tão diferentes uns dos outros é que cada gato tem a sua forma de interação com outros gatos. Uns dedicam-se mais que os outros.

No caso da Bia e da Lady, até hoje, a Bia ainda não conseguiu interagir com os outros gatos da mesma forma como interagia com a Lady. 


Aliás, por vezes, ouço a Bia a chamar pela Lady junto à cadeira onde as duas costumavam dormir juntas. 

Desde que a Lady faleceu, a Bia mantém certa distancia dos demais gatos, sentindo nela uma expectativa de espera pela Lady que infelizmente nunca voltará.


Para mim, a Lady foi a gata que mais gostava da companhia de outros gatos. Após aturar os amuos da Pantufa durante mais de dez anos, foi capaz de aceitar com muita rapidez a companhia de outros gatos, tornando-se ao mesmo tempo, por assim dizer,  a “mãe” de todos eles. 


Digo isso, porque enquanto a Lady ainda viveu na companhia da Bia, Jordan e Diana Riscas, todos viviam com muita harmonia. 


Após o falecimento da Lady, ainda sinto uma espécie de amuos entre eles no que se refere aos espaços e atenções que cada um recebe dos seus tutores. No entanto, na maioria das vezes, estão a dormir e a interagir uns com os outros como se vivessem juntos desde que nasceram.

Apesar de tudo, podem haver gatos que realmente não gostam de companhia de outros na mesma casa, pois assim era uma das gatas que o meu marido teve, quando ele ainda era criança. Esta sua gata rejeitou todos os gatos que ali foram colocados, incluindo os seus próprios filhotes depois de ficarem mais crescidos.

E isso nada tem a haver com a questão de raça.

Cada gato é um gato, com sua personalidade e forma de viver. Cada tutor tem de conhecer o seu gato e aceitar os seus limites. Na verdade, quando um gato se dedica inteiramente aos seus tutores pode achar que não é possível dividir o seu afeto com outros gatos.

O que é importante reter, é que se alguém deseja ter mais que um gato, deve tentar ao máximo dar a atenção devida a cada um.


Não adianta adotarmos muitos animais se não lhes podemos dar o afeto ou atenção que merecem e precisam.


A companhia de outros animais pode tirar um pouco a solidão a um gato, mas eu aprendi que um gato gosta sempre da companhia do seu tutor, e esta companhia nunca será substituída pela companhia de outros animais.


O gato é um ser que se dedica ao ser humano de uma forma muito única e especial, e só há medida que convivemos com eles é que percebemos a importância que eles nos dão.


Até o próximo artigo com muitos beijinhos da Bia!!!!




(Continuação do artigo anterior que pode ler em

 Os gatos e os mitos – Parte III: Quantas vidas tem um gato?)


Se gostou deste artigo convido-te a acompanhar os próximos artigos, tornando-se seguidor deste blogue e da página do livro "Bia por um triz" em 


Para saber mais sobre o livro "Bia por um triz":
Veja o Filme de lançamento do livro em 


 O livro "Bia por um Triz" pode ser adquirido em


A melhor forma de ajudar os animais é adotando-os!
(Rosária Grácio)