Quem é a "BIA POR UM TRIZ"? Bia é uma das gatas, com as quais partilho a minha casa. A Bia, antes de ir para a minha casa, viveu na rua… E a minha veterinária foi-me contando pormenores que incrivelmente aconteceram com esta gata antes de vir para as minhas mãos. A Bia é uma vencedora. E apesar do abandono, Bia foi capaz de criar afeto pelos seres humanos, novamente. E por isso, foi-se criando dentro de mim, uma vontade de escrever a sua história. Assim nasceu o livro "BIA POR UM TRIZ".
terça-feira, 26 de setembro de 2017
segunda-feira, 25 de setembro de 2017
Antologia de Poesia "Entre o Sono e o Sonho", Volume 8, 2017
Rosária Grácio, a autora do livro "Bia por um triz" teve um dos seus poemas seleccionado para fazer parte da Antologia de Poesia "Entre o Sono e o Sonho" - Volume 8- 2017 da Chiado Editora.
Esta Antologia de Poesia foi apresentada no dia 30 de setembro de 2017
no Teatro Tivoli BBVA em Lisboa.
O poema de Rosária Grácio tem o título de "Nas
ruas virtuais da solidão…" onde a
autora colocou um pouco do que é o sonho em mãos que avançam ou que se deixam
parar pelo sono. Este poema foi escrito por Rosária Grácio há cerca de dois anos, quando se
deparava com esta luta diária na readaptação à sua deficiência visual
progressiva.
quarta-feira, 20 de setembro de 2017
Os gatos e os mitos – Parte II: Será que os gatos não gostam de estar em casa?
(Continuação do artigo anterior que pode ler em
Desde criança estava acostumada a ver os gatos livres na
rua. Aliás, a conta disso, até achava “normal” ver os gatos pelos telhados e ruas a
correr de um lado para o outro. Um dos mitos que muito falamos dos gatos, é deles
gostarem de liberdade e que não se dão em apartamentos ou casas sem acesso à rua.
Uma das gatas do meu marido era realmente dada a andar muito
pelos telhados… Isso foi há cerca de mais de vinte anos, nos tempos em que a
chamada comida seca ainda era pouco acessível a quem tinha animais de
estimação. Quase sempre, quando a gata saía, era à procura de caçar algum bacalhau demolhado
que estava à janela de algum vizinho menos atento.
Porém, o tempo passou e apesar de atualmente, haver uma maior proteção legal para os animais, ainda se vêem gatos de um lado para o outro, errantes a viver na rua. Por vezes,
até me dizem ter um dono porém há sempre quem os desculpe -“andam por aí, os gatos são assim!”
Mas será que os gatos são assim? Aqui partilho mais uma vez a minha experiência com os meus gatos em casa. Meu apartamento não tem quintal, porém tenho grandes janelas que dão uma vista esplêndida para o céu azul, apesar dos prédios que o tentam tapar.
Quando adotei a minha primeira gata, a Pantufa, a minha maior preocupação, era que algum dia ela me fugisse e saísse de casa
quando a porta da rua se abrisse. No início, pensava que a Pantufa ficaria ansiosa por ir à rua e aproveitasse qualquer oportunidade para fugir, pelo que tinha imenso cuidado ao entrar e sair de casa. No entanto, a partir do momento em que a Pantufa entrou
na minha casa, ainda pequenina, nunca se aproximou da porta de saída. Aliás, se
há uma parte da casa que ela raramente ia, era o corredor que dá acesso à porta
de saída para a rua. Mal esta porta se
abria, a Pantufa fugia para um canto escondido da casa. Só com o passar dos
anos é que a Pantufa percebeu que esta casa era sua, e que ela dali não saía, pelo que a porta ao abrir, já não a fazia fugir, porém mantinha-se reservada a um
canto distante. Se viessem estranhos, ela fugia e se escondia o mais rápido possível.
Por essa altura, tinha também grande medo de ter as janelas abertas e só depois que coloquei uma rede em cada uma, é que fiquei tranquila com os meus gatos à janela. E, além disso, ter as janelas abertas proporciona aos gatos, a meu ver, uma perspectiva de visão melhor com cheiros e sensações que eles apreciam muito.
O Jordan, é o gato mais dado a querer sair um
pouquinho nem que seja até ao andar de cima. Ele, por vezes, desata a correr, outras vezes anda um pouco a cheirar aqui e ali e vai pelas escadas acima e depois deixa-se
ficar à porta da vizinha do andar de cima até ser agarrado por mim para
traze-lo para casa. Parece um bebé ao meu colo, como que a gostar deste gesto
que lhe faço.
Quando vinham entregar compras a casa, tinha de ter mais cautela, pois ele esgueirava-se pela porta fora sem notarmos, e quando o víamos, já estava no andar de cima.
Então, resolvemos, nestas situações em que a porta ficava mais tempo aberta, optar por prende-lo na casa de banho para evitar estes percalços. Claro que mal, a porta da rua era fechada, logo libertávamos o Jordan. E aos poucos ele foi aprendendo.
Os gatos são inteligentes e o Jordan percebeu que assim preso na casa de banho ficava sem ver as novidades que vinham pela casa dentro. Então, eis que da última vez que vieram entregar as compras, o Jordan aprendeu a esperar e agora fica encima do sofá a ver tudo o que se passa mas já não tenta sair como antes. Porém ainda hoje, enquanto o meu marido saía para trabalhar, aproveitou-se e foi pelo corredor afora. Deixou-se estar no andar de cima à espera.
Não sei muito bem porque ele gosta de fazer esse trajeto. Já lhe tentei por uma trela para passearmos um pouco pelas escadas mas ele não ficou muito contente com a trela, acabando por a tirar.
Quando vinham entregar compras a casa, tinha de ter mais cautela, pois ele esgueirava-se pela porta fora sem notarmos, e quando o víamos, já estava no andar de cima.
Então, resolvemos, nestas situações em que a porta ficava mais tempo aberta, optar por prende-lo na casa de banho para evitar estes percalços. Claro que mal, a porta da rua era fechada, logo libertávamos o Jordan. E aos poucos ele foi aprendendo.
Os gatos são inteligentes e o Jordan percebeu que assim preso na casa de banho ficava sem ver as novidades que vinham pela casa dentro. Então, eis que da última vez que vieram entregar as compras, o Jordan aprendeu a esperar e agora fica encima do sofá a ver tudo o que se passa mas já não tenta sair como antes. Porém ainda hoje, enquanto o meu marido saía para trabalhar, aproveitou-se e foi pelo corredor afora. Deixou-se estar no andar de cima à espera.
Não sei muito bem porque ele gosta de fazer esse trajeto. Já lhe tentei por uma trela para passearmos um pouco pelas escadas mas ele não ficou muito contente com a trela, acabando por a tirar.
Ainda esta semana, quando vieram-me entregar legumes à porta,
pus-me a falar um pouco com a senhora que me veio entregar o cabaz de produtos
biológicos. A dado momento, fiquei
preocupada, mas eis que olho para trás e lá estavam o Jordan e a Diana Riscas à
espera, acompanhando tudo muito pacientemente.
Por falar na Diana Riscas, esta nunca gostou muito da porta.
No início, só de ver a porta a abrir, fugia. Agora mantém-se atenta do lado de
dentro a ver tudo com atenção, e nada lhe escapa, seja quem entra ou quem sai.
A personalidade da Diana Riscas tem me surpreendido muito.
Apesar do seu jeito independente, parece-me muito dependente da minha atenção e
afeto. Ela desafia-me todos os dias para um momento de brincadeira,
atirando-lhe bolas para que ela as agarre, e por vezes as traz para eu jogar
novamente.
A meu ver, a Diana vai à porta porque é muito curiosa e quer
saber tudo o que passa na casa e comigo. Digo comigo, porque quando o meu
marido vai à porta, ela não o segue nem fica ali perto, da mesma maneira que faz quando sou eu que abro a porta.
O jordan é um verdadeiro cavalheiro e por isso, a meu ver,
ele só vai à porta para certificar-se que tudo fica bem e que não entra nada
estranho. Mas, mesmo que venha alguém estranho, ele aproxima-se para cheirar,
igual como fazem os cães, e depois fica um pouco a ver como tudo decorre. Apesar
dessa aparente aproximação, já houve quem o tentasse agarrar, mas ele não deixou porque desconhecia aquela pessoa.
A meu ver, o Jordan quer mesmo é fazer a sua certificação do
espaço, e por isso, ele quer conhecer o cheiro de todos os que entram e de tudo aquilo que é
trazido para casa.
Quando trazemos compras, eles vão logo bisbilhotar os sacos,
e por vezes, até se metem dentro deles, à medida que são esvaziados.
A Bia é a gata mais receosa e ela geralmente é a última a
aparecer diante de pessoas estranhas à casa. Nunca manifestou qualquer
interesse por estar perto de desconhecidos enquanto a porta da rua se mantém aberta.
Por vezes, o Jordan desata a correr pela casa. Ele faz isso especialmente
após uma brincadeira com a Diana Riscas ou comigo. Certamente se eu tivesse um
quintal, ele correria de um lado para o outro. Talvez fosse o primeiro a se
aventurar em novos espaços, mas isso, talvez decorra do facto dele ter sido abandonado,
durante algum tempo, num parque de merendas.
A Diana Riscas foi salva, ainda em bebé, e por isso não gosta da rua e detesta ter que sair quando vai à sua veterinária.
A Diana Riscas foi salva, ainda em bebé, e por isso não gosta da rua e detesta ter que sair quando vai à sua veterinária.
A Bia, igualmente tem grande medo da rua e quando vai à sua veterinária, é sempre uma sinfonia de miados de aflição. Há pouco tempo tivemos
de a levar, e até dava dó vê-la tão angustiada. Houve uma altura em que ela fez
xixi na transportadora com medo da rua. Penso que o medo dela vem mais do seu
receio de ser abandonada novamente na rua.
Por quê a Bia foi à sua veterinária?
Infelizmente, os gatos quando têm uma vida mais calma, protegidos em casa e sem sujeição a perigos, podem
ficar com um pequeno probleminha, que se não for descoberto a tempo, pode
complicar a sua saúde e por vezes, até podem ter risco de morte.
Mas isso, mais
em pormenor falarei no próximo artigo, pois há quem diga que os gatos têm sete vidas... Este é mais um mito ou muito conhecido ditado popular, que ainda existe hoje em dia, acerca dos gatos que precisa ser desmitificado...
(continuação no próximo artigo)
Para saber mais sobre o livro "Bia por um triz":
Veja o Filme de lançamento do livro em
A melhor forma de ajudar os animais é adotando-os!
(Rosária Grácio)
segunda-feira, 11 de setembro de 2017
Os gatos e os mitos – Parte II: Cada gato é um gato!
Sim, cada gato é um gato! Parece uma redundância absurda.
Mas o que aprendi e tenho aprendido na convivência com os meus gatos é que
quando adotamos um gato, não conhecemos a personalidade de todos os gatos, pois
cada qual tem a sua personalidade.
Desde a minha primeira gata, a Pantufa, aprendi que os gatos
se mostram autênticos, cada qual com a sua personalidade e forma de ser e
conviver comigo. Até agora, não encontrei um gato que fosse igual ao outro.
Muitos pensam que os gatos são todos iguais e isso é um dos
mitos que procuro tirar com o meu livro “Bia por um triz”. Quem já leu o livro,
vai perceber que ao longo da história, a Bia conhece outros gatos, e cada qual
vai se apresentar com características próprias.
Quando adotamos um gato, temos de ter em conta que adotamos
um ser “dotado de sensibilidade”, como bem já diz a lei (Lei n.º 8/2017 de 3 de
março), porém bem sabemos que uma lei não conscientiza de imediato, apenas
penaliza e inibe comportamentos a curto prazo.
A conscientização de uma lei acontece, com o decorrer do
tempo, de geração em geração, à medida que os mitos errados forem caindo, e a
par disso, a ciência ir desenvolvendo maiores conhecimentos acerca dos felinos,
explicando racionalmente alguns dos seus comportamentos.
Cada gato é um gato, exatamente porque cada qual reagirá de
uma maneira muito própria diante de uma mudança de ambiente, uma doença que lhe
cause incômodo ou dor ou em resposta a uma violência externa que ele assim
considere.
Ler as entrelinhas de um gato que vem ter contigo precisa
ater-se a toda a sua história antes e depois de o conhecer.
Até mesmo no que se refere a comida, o Jordan gosta de um
pouco de atum de vez em quando, enquanto que a Bia gosta é de comida seca.
Quando querem miminhos, a Bia fica de barriga para cima a
olhar-me fixamente, enquanto que a Diana Riscas vem miando sem parar, a balançar
o rabo nas minhas pernas.
Quando veem dormir, o Jordan gosta de estar nos meus pés,
enquanto que a Bia gosta de dormir agarrada à minha mão.
Nas brincadeiras, o Jordan gosta de brincar com um ratinho, enquanto que a Diana gosta de andar atrás das bolas ou das cascas de castanhas
que lhe atiro.
Esses são alguns dos exemplos que dou do quanto os gatos são
diferentes, em personalidade e gostos, conforme cada um.
Mesmo em questão de mimos, a minha Pantufa não era muito
dada a receber carinhos, gostando apenas de ficar a dar turrinhas de vez em
quando.
A Bia, por sua vez, deixa-se estar sempre ali à espera de
atenção e mimos.
À medida que os vamos conhecendo, até mesmo quando estão
doentes, cada qual manifesta ou mesmo esconde a sua fragilidade de saúde.
Quando os gatos alteram o seu comportamento é um dos sinais
que algo está mal. Comer demais ou comer menos, beber muita água ou pouca,
vomitar depois de comer, ficar agressivo para com os demais companheiros de um
momento para o outro, são alguns dos sinais que podem demonstrar que algo não
vai bem com o seu gato.
Depois, há que ver mais um pormenor ou outro que falta aqui
ou ali que só quem está no dia a dia com o seu gato em casa é que percebe a
diferença.
Para além de tudo que aqui referi, os gatos ainda têm uma espécie de bônus em sua personalidade, que
é a sua forma única de demonstrar o afeto para connosco.
A Bia gosta de dar turrinhas e encostar-se no máximo que
pode a nós, enquanto que a Diana Riscas lambe-me a cara e o cabelo de contentamento
quando me quer agradecer.
Existe um mito que dizemos dos gatos que eles se importam
mais com a casa do que com os seus donos. Daquilo que vivi e vivo ao lado dos
meus gatos, este é mais um daqueles mitos que são apenas mitos, pois um gato sente necessidade da companhia e da interação com os seus donos.
Num dos meus últimos artigos partilhei a história da minha Diana
Riscas que ficou com tantas saudades minhas por ter ido de férias que deixou de
comer.
Isto é mais um exemplo concreto do quanto eles poderão
demonstrar, e das formas mais diversas, as suas emoções.
E por isso, no próximo artigo falarei de um outro assunto
relacionado com outro mito dos gatos, pois há quem diga que o gato gosta é de
andar na rua pois eles não gostam de estar fechados em casa, especialmente
se for um apartamento.
(continua no próximo artigo)
Para saber mais sobre o livro "Bia por um triz":
Veja o Filme de lançamento do livro em
sexta-feira, 8 de setembro de 2017
O livro "Bia por um triz" chegou a Lugano - Suiça
O livro "Bia por um triz" chegou a Lugano - Suiça e já foi lido pela professora Raffaella
Agazzi e amigos. Obrigada por lerem este livro e partilharem estas fotos que demonstram tanto amor pela Bia!
Deixo aqui também um agradecimento muito especial à Marisa, Presidente e coreógrafa do Rancho Folclórico Regiões De Portugal E GRUPO De Bombos
Sempre A Rufar Lugano Ti que levou o livro pessoalmente, publicando estas fotos nas suas redes sociais, que demonstraram muito carinho pelo livro "Bia por um Triz".
O livro "Bia por um Triz" conta uma história que pode ser lida por pessoas de todas as idades e está a chegar a muitos lugares do mundo.
Se já leu o livro "Bia por um Triz" e gostou da sua história, convido-te também a partilhar uma foto e a tua opinião connosco!
quinta-feira, 7 de setembro de 2017
Os gatos e os mitos – Parte I
No programa “Mundo Local”, do Porto Canal, uma das perguntas
que me foram feitas, foi sobre os mitos que ainda existem acerca dos gatos e
que o meu livro “Bia por um triz” pretende desmitificar.
Porém, foi muito pouco tempo para explanar tantas experiências
de vida que tenho tido com os gatos ao longo destes últimos anos, as quais me foram tirando muitos dos preconceitos que ainda
tinha dos gatos.
Por isso, vou-me dedicar nos próximos artigos a falar destas
falsas ideias que eu tinha dos gatos e
como a minha experiência pessoal na convivência com eles, mudou a minha forma
de pensar acerca disso.
Eu não tenho quaisquer conhecimentos médicos e nem me
considero um “expert” na matéria de gatos. Neste blogue partilho simplesmente o
que vivi e vivo na companhia dos meus gatos e nada mais.
Na entrevista no Porto Canal, uma das palavras que mais
repeti foi a palavra “realmente”. A princípio, poderia dizer que isso se deveu
aos nervos e ao pouco tempo para falar de tantas coisas ligadas à Bia e ao
livro. Porém ao refletir melhor a respeito, percebi que esta palavra “realmente”
repetidas algumas vezes, na verdade é a chave do que é o livro “Bia por um triz” e de toda a história nele relatada.
A palavra “realmente” é um advérbio que quer dizer: “na
realidade, verdadeiramente, efetivamente, … Sim, o que mais me vêm à cabeça
quando falo do livro “Bia por um Triz” é a palavra “real” pois apresento não
uma fábula, mas uma história real.
E para além disso, a história real da Bia une-se à história
de tantos gatos que como ela ainda andam nas ruas à espera de um final feliz
como teve a minha Bia.
Quando falo com as várias pessoas acerca do livro e da Bia, deparo-me, ainda com muitos receios com relação aos gatos e à sua
adoção.
Eu também tive estes receios, antes de adotar a minha
primeira gata e por isso, julgo que ao falar disto abertamente estarei a ajudar
nesta tal desmitificação da personalidade dos gatos baseado apenas na minha
experiência pessoal.
Os mitos passam de geração a geração porque baseiam-se em
histórias contadas aqui e ali, repetidas de pais para filhos, de amigos para amigos, entre conhecidos e até para desconhecidos.
“Quem conta um conto, aumenta um ponto”, assim diz o ditado
popular.
Por isso, basta alguém lembrar-se de uma história bizarra,
onde um gato por lá apareceu, e então eis que se forma mais uma daquelas lendas
que irão ser repassadas com mais isto e aquilo, que mais se acrescentou, e então, eis que o medo e o receio instalam-se,
quase que baseados mais no que se ouve falar do que no que de real se viveu ou
experimentou na sua vida.
E por isso, penso que esta questão do real e do virtual deve ser
realmente separado no mundo dos gatos, e isto é para estes, uma questão crucial que
pode fazer com que hajam mais adoções de gatos ou não.
Quanto mais estivermos a propagar ideias caricatas e até um
bocado entusiasmantes acerca dos gatos, sem qualquer conexão com o real, mais e
mais estaremos a divulgar e a incentivar motivos para as pessoas não adotarem
gatos.
E quando falo de gatos, também falo dos demais animais,
cães, pássaros, peixes, etc…
Na minha casa tenho 3 gatos, um casal de canários e dois
aquários pequenos de peixes. O que aprendi nesta convivência com estes
diferentes animais?
Todos gostam de ser amados e respeitados! E quanto mais os
amamos, mais eles nos retribuem. E quanto mais eles nos retribuem, mais
aprendemos com eles.
Nesta aprendizagem com eles, tornamo-nos mais humanos não
só para com os animais como também para com os outros seres humanos.
É como se começássemos a plantar à nossa volta, sementes de
bem e este bem nos alcança. Os animais são seres impressionantes se estivermos
dispostos a disponibilizar uma parte do nosso tempo diário a conviver com eles.
Eu uso a palavra “diário” porque o convívio com os animais, e
estes connosco, deve ser frequente e persistente, e não apenas um acaso ou mera
casualidade.
Mas voltemos aos mitos!!!
Vou começar com um dos mitos que falei no programa
televisivo e que talvez as pessoas podem até terem achado um bocado estranho quando disse que “cada
gato é um gato”.
(continua no próximo artigo)
Para saber mais sobre o livro "Bia por um triz":
Veja o Filme de lançamento do livro em
Veja a entrevista e a apresentação do livro "Bia por um Triz" na SIC em
Veja a entrevista no Porto Canal em
O livro “Bia por um triz” está a participar na Feira do Livro no Porto – 2017, com uma sessão de
autógrafos marcada para o dia 14 de setembro de 2017 pelas 19hs, de que segue o
respetivo convite e desde já estão convidados:
segunda-feira, 4 de setembro de 2017
O livro "Bia por um triz" no Porto Canal
Hoje, dia 4 de setembro de 2017, estive no Porto Canal a ser entrevistada por Mariana d'Orey no Programa "Mundo Local".
Foi mais uma oportunidade de falar um pouco da adoção de gatos de rua, a partir de uma história real, a história da minha gata Bia.
Quando adotei a minha gata Bia, mais um mito sobre gatos foi desfeito. Muitos pensam que adotar um gato de rua e adulto é impensável, que ele nunca irá se adaptar a uma nova casa, em contacto com novos humanos e também diante de outros gatos que já lá moram.
A Bia, quando chegou a minha casa, provou-me que é possível um gato se readaptar a uma nova realidade na sua vida.
Por isso escrevi o livro "Bia por um Triz" para dimistificar algumas das falsas ideias que ainda temos a respeito dos gatos.
E para além disso, é possível aprender-se com uma história de gatos que é sempre possível recomeçar, apesar de qualquer adversidade ou obstáculo que julgamos a princípio, intransponível.
Desde o lançamento deste livro em 26 de julho de 2017, algo novo recomeçou na minha vida a partir de um livro, a partir de uma história contada com uma linguagem simples e acessível a crianças e adultos.
Hoje estive ao lado da apresentadora Mariana d'Orey a partilhar com o grande público do Porto Canal um pouco do que é o livro "Bia por um triz".
Ainda tinha muito de falar sobre este livro, que não é apenas mais um livro de histórias para entreter. Este livro conta uma história baseada em factos reais.
Este livro conta uma simples história que acontece todos os dias, em todos os lugares do mundo onde existem animais abandonados nas ruas. No entanto, esta história poderá ter um final feliz se esses animais de rua forem adotados por alguém que também acredita que é possível recomeçar...
Convido-te a conhecer mais um pouco do livro "Bia por um triz". Siga-nos neste blogue, onde a autora Rosária Grácio tem partilhado, aos poucos, o dia a dia com os seus gatos.
Siga-nos também no facebook em
www.facebook.com/livroBiaporumTriz/
Veja o vídeo de lançamento do livro "Bia por um Triz" em:
Vídeo de lançamento do livro "Bia por um Triz"
Deixo-lhe o convite para a minha sessão de autógrafos no dia 14 de setembro de 2017 às 19hs na Feira do Livro do Porto:
Adquira o livro Bia por um Triz em:
www.chiadoeditora.com/livraria/bia-por-um-triz
Veja o vídeo de lançamento do livro "Bia por um Triz" em:
Vídeo de lançamento do livro "Bia por um Triz"
Deixo-lhe o convite para a minha sessão de autógrafos no dia 14 de setembro de 2017 às 19hs na Feira do Livro do Porto:
Adquira o livro Bia por um Triz em:
www.chiadoeditora.com/livraria/bia-por-um-triz
Veja a entrevista realizada no programa "Mundo Local" de 04/09/207 do Porto Canal onde a autora do livro "Bia por um triz" esteve a ser entrevistada por Mariana d'Orey:
Entrevista no Porto Canal - Livro Bia por um triz - 4 de setembro de 2017
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