quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Amar um gato é partilhar com ele o seu tempo e atenção...


Quando adotei a minha primeira gata, achava que um gato era independente e que, em minha vida de trabalho de quase sem tempo, bastava-lhe dar comida e água fresca todos os dias. 

No entanto, com o passar dos anos, e à medida que fui adotando outros gatos, especialmente quando eu adotei a Bia, percebi que estes juízos que se fazem dos gatos são realmente mitos. 

Um gato retribui a tua atenção e carinho na mesma intensidade, dia após dia. 

À medida que fui ficando mais em casa, por causa da minha doença visual, mais me fui percebendo do quanto os gatos se afeiçoam mais e mais a quem está na sua companhia.

Os gatos seguem os nossos passos e acostumam-se com os nossos hábitos. As mudanças de rotina podem causar transtornos a eles, até mesmo no que se refere à sua saúde.

Foi o caso da minha Diana Riscas, que ficou sem comer porque eu e meu marido fomos de férias, apesar dela ter a companhia dos outros gatos, Bia e o Jordan, e mesmo tendo a visita diária de uma pet-sitter.

Para saber mais sobre estas saudades da Diana Riscas leia os dois artigos que dediquei a este assunto:

A Bia gosta muito de sentir a minha mão, e aliás, dorme agarrada à minha mão. A Diana Riscas tem um pouco de ciúmes e, por vezes, luta com com a Bia para ficar também encostada ao mesmo braço.

Porém, este tempo em que faço festas à Bia e ela acaba por adormecer agarrada à minha mão é um momento de interação que ajuda muito a que ela se sinta amada. É o nosso momento de carinho.


A Bia perdeu a sua companheira Lady com quem conviveu por quase dois anos. Ainda mia pelos cantos da casa como que a chamar pela sua amiga Lady.

A Bia desde que perdeu a Lady ainda não conseguiu interagir da mesma maneira com o Jordan e a Diana Riscas. Nunca mais vi a Bia a vi dormir com Jordan e a Diana, assim como ela dormia com a Lady.


A Lady faleceu no ano passado devido ao um problema dos rins causado por uma hérnia. A Lady e a Bia eram amigas inseparáveis.

Por isso, é importante esta minha partilha de tempo com a Bia. Parece-me que ela agarra-se ao meu braço a dormir da mesma forma que ela adormecia agarrada à Lady.


Penso que também os gatos passam por um luto, depois que deixam de ver os seus companheiros, especialmente aqueles com os quais conviviam mais.

E nós como tutores sempre atentos, devemos acompanhar todas as alterações dos comportamentos dos nossos gatos e tentar perceber o por quê, para depois os ajudarmos mais depressa. 

Há outro pormenor que também fui descobrindo à medida que fui partilhando a minha vida com gatos. Cada gato é um gato e os seus comportamentos são diferentes conforme cada um. Não existem regras iguais para todos. Nós, os seus tutores, somos aqueles que mais em pormenor os conhecemos. Assim sendo, a maneira mais rápida de os ajudarmos, é dar-lhes a nossa atenção, um pouco de atenção, todos os dias com um pouco de carinho. Isso pode fazer a grande diferença para que tenhamos os nossos gatos na nossa companhia por mais tempo possível.



Veja o filme que fiz com a Bia a dar-lhe carinho... Apenas é um pouco do que é a candura da Bia para comigo...

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