Muitas pessoas
têm perguntado porque eu não tenho estado muito nas redes sociais e tenho escrito
poucos artigos neste blogue.
Não é falta de
assunto, antes pelo contrário. Desde que mudamos de casa, tenho sentido cada
vez mais o quanto toda esta alteração do espaço renovou as nossas vidas.
Tenho muito que contar e escrever...
As obras na casa nova finalmente acabaram, mas as arrumações não. A par disso, no mês de fevereiro perdi
a minha querida tia que morava perto dos meus pais e logo a seguir a minha
grande amiga Milú que era um exemplo de superação para mim porque apesar de ser cega, ensinou-me que a falta de visão física não nos tira a autonomia.
Este luto que nos últimos tempos vivi, a par
de toda a agitação que envolve limpar e arrumar tudo, mesmo assim, tento
aproveitar todos os tempos livres para conviver com os meus gatos.
Também temos dois
casais de canários e 3 agapornis.
Porém, toda
esta dinâmica de aves e gatos não é estranho para a Bia, o Jordan e a Diana
Riscas. Na antiga casa, sempre tivemos canários.
Sim, a Mariana
está agora uma gata muito ativa, cheia de vida, e muito… muito curiosa. Por
isso, por mais que lhe peçamos, ela não deixa de subir até a gaiola porque é um
instinto mais forte que ela.
São os seus instintos
e a sua curiosidade.
Os agapornis,
apesar de serem aves, têm um bico aguçado e pode realmente magoar os curiosos
de quatro patas que se aproximarem deles.
Entretanto, ainda
mantenho a Mariana separada dos outros três gatos por uma razão ainda mais
forte. Ao fazer os exames, detectou-se que ela tem a Sida dos gatos. Ainda vai
refazer o teste aos seis meses, mas entretanto, entrou em cio e terá
de ser castrada ainda mais cedo do que se previa.
Já estive a ler
muito sobre a Sida dos gatos, e há quem diga que as probabilidades de contágio
são mesmo pequenas quando os gatos se dão bem uns com os outros e não há brigas
e nem relações sexuais.
Mas prefiro ser
cautelosa nestas coisas de probabilidades e estimativas.
Por isso, o que
tenho tentado nestes últimos meses é pensar numa alternativa de os manter
separados, com toda a segurança.
Por isso,
desculpo-me se tenho tido pouco tempo para escrever, mas penso que este blogue
deve ser uma partilha de vida e não uma partilha de opiniões.
Desde que criei
este blogue, o meu interesse é partilhar esta boa notícia de adotarmos um gato
e ter um amigo para toda a vida.
É possível esta
convivência entre os seres humanos e estes felinos que nos impressionam muito
com a sua forma de nos amar.
Não podemos é
desistir dos desafios da vida. O luto das pessoas que amamos chamam-nos a
atenção para o quanto a nossa vida é passageira e só o amor é que transforma o
mundo e constrói. De resto, tudo passa e nos é tirado, quando menos esperamos.
Então aproveitemos
muito este momento para olhar quem está ao nosso lado, que nos olha e precisa
de nós. É este quem deve ser o foco da nossa vida.
Até o próximo
artigo e façam os outros felizes hoje!