segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

O frio que gela o meu nariz



Quero começar este primeiro artigo do ano, a desejar a todos os amigos da Bia e seguidores deste blogue, os sinceros votos de muita paz, saúde e alegria neste novo ano que começa, especialmente junto aos nossos felinos.

Cada vez mais, sinto que a mudança de casa fez muito bem a todos os meus gatos. Ainda ontem, fiquei feliz ao ver a Bia a saltar as escadas com rapidez quando antes ela saltava cada degrau com tanta dificuldade. 

Os gatos precisam de estar ativos. E por vezes, basta pequenas coisas para os fazerem movimentar-se de um lado para o outro.

Porém, nestes últimos tempos, o frio aqui tem chegado a temperaturas muito baixas (cerca de 4 graus). E para além do frio, vieram as chuvas muito geladas que quase parecem gelo a cair. 

Noto que cada um dos meus gatos reage de uma maneira diferente ao frio, mas é importante que eles se mantenham quentes, e por isso tenho estado atenta.

A Bia tem sempre o seu narizinho gelado e por isso gosta de tapar o seu nariz nos cobertores para aquecer-se.

Sinto que o Jordan é o que sente mais o frio, talvez por ser o mais velho em idade. Tem se mantido na cama nos dias chuvosos. Vai dar a sua voltinha no quintal, mas volta depressa e cobre-se no meio dos cobertores.


A Diana Riscas não gosta do frio e nem da chuva, mas teima em querer ir para o quintal, mesmo assim. Por vezes, tenho de mantê-la dentro de casa, porque senão ela fica com as patas molhadas e geladas, miando sem parar.


A Mariana tem agora uma manta elétrica que mantém sempre uma mesma temperatura. Antes colocava botijas quentes mas durante a noite, quando as temperaturas estavam mais baixas, não conseguia mante-la quente. Por enquanto tenho de a manter separada dos meus outros gatos, enquanto não tiver certeza da sua condição de saúde. Ela devora tudo o que coloco para comer. Tenho lhe dado a medicação que a veterinária receitou. Espirra de vez em quando, mas mantém-se muito ativa e está a crescer depressa.

É preciso ter-se cuidado com o frio pois os gatos também podem adoecer nestes tempos de inverno, especialmente senão estiverem bem alimentados e resguardados do frio.

O que mais os alegra é quando se encostam a mim, quando vou para a cama, e acreditem que não se sente frio quando se tem um gato por perto, encostado a nós.

Penso que este tempo de inverno também é uma grande oportunidade de aumentar a nossa convivência com os nossos amigos felinos. 

Ao mesmo tempo, eles acabam por se juntar e interagir mais entre eles, reforçando o seu companheirismo.

Por vezes, eles disputam o lugar mais próximo a nós porque também nos consideram seus grandes amigos.  Por isso, devemos indicar a eles que gostamos de todos da mesma forma pois os amamos a todos por igual. O inverno pode ser um tempo favorável para reforçar estes laços de convivência, pois nada melhor do que estar perto de quem mais amamos.

“O frio é esta sensação que molha as nossas patas e nos gela o corpo todo. Eu bem gostaria de ir passear no quintal, mas esta chuva não me deixa sair. Mio aflita à minha tutora para ela fechar a porta a todo este frio que está lá fora, mas ela não me ouve, por quê? Ah, mas quando a minha tutora se põe a escrever ao computador, eu vou até aos pés dela e deito-me encima e pronto. Já estou quentinha. Estico as minhas patinhas e fico atenta. Não gosto muito que a Bia ou o Jordan se ponham mais junto à minha tutora do que eu… Quando vejo a Bia a ir se deitar encima do braço da minha tutora, eu vou lá, caminho encima da Bia e deito-me entre ela e a minha tutora. Ah, mas a minha tutora não gosta que eu faça estas coisas… Diz-me que não posso ser ciumenta. Que tenho de respeitar a Bia e o Jordan e que eles também têm direitos.  Bem, isto de direitos e deveres, ainda não percebi muito bem como funciona. Mas é melhor não arreliar a minha tutora, pois gosto muito dela."
(Diário da Diana Riscas – Janeiro de 2019)


“O tempo tem estado frio, mas eu gosto de ir correr um pouquinho pelo quintal. Quando vem a chuva, corro depressa e vou para casa. Depois vou para cima da cama e deito-me encima dos cobertores. Ah, como gosto quando os meus tutores estão na cama. Vou para cima deles e ponho-me a marchar. Depois ronrono de satisfação. Meu tutor diz que ronrono alto. Sou assim. O que não gosto é que eles se mexam e me tirem do quentinho… Rosno e fico chateada. Sim, fico chateada. Tenho tanto trabalho para aquecer o meu lugarzinho e depois tenho de sair dali, porquê? Passado um tempo volto devarzinho e pronto. Lá estou novamente encima dos dois e faço questão de estar encima dos dois ao mesmo tempo, pois gosto dos dois.”
(Diário da Bia – janeiro de 2019)


“Já não tenho idade para andar na chuva com este frio. Sim, vou lá fora, sinto um pouco a aragem e depois recolho-me nos cobertores. Faço questão de me cobrir por inteiro. A minha tutora quando me vê com mais dificuldade com o frio, cobre-me com uma manta. Fico ali a manhã toda a dormir. À noite deito-me aos pés dos meus tutores.  Desde que possa estar ali a sentir o calorzinho deles e dos cobertores fico quase a noite toda, bem quietinho e quanto mais coberto pelos cobertores, melhor.” (Diário do Jordan – janeiro de 2019)

"Tenho me sentido quentinha com esta manta que a minha tutora me colocou agora e até gosto de me deitar encima dela quando estou a apreciar da janela tudo o que se passa do lado de fora. Eu gostaria de ir passear lá fora mas eu já lá vi outros gatos maiores que eu. A minha tutora diz-me que ainda não é seguro. O que gosto é que a minha tutora não se esqueça de me encher as tigelas todos os dias com esta comida  deliciosa. Tenho umas bolinhas e papeis de papelão para brincar. Sinto-me feliz."
(Diário da Mariana - Janeiro de 2019)


(Texto de autoria de Rosária Grácio)


Este blogue é uma partilha de vida da autora com os seus gatos no dia a dia, pelo que as informações aqui contidas não substituem e nem visam dar informações técnicas ou veterinárias sobre os gatos. Cada gato é um gato ! Em caso de alteração de comportamento ou alguma anomalia de saúde do seu gato, procure um veterinário para que possa ajudar o seu gato o mais rápido possível.


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(Rosária Gácio)