Finalmente o dia de mudar de casa chegou…
Muitos pormenores surgiram na última hora, mas aos poucos,
tudo se foi organizando. Restava apenas levar os nossos três gatos, as mantas e
a caixa preferida da Diana Riscas bem como as tijelas de comida e as caixas de
areia.
Colocamos as três caixas transportadoras mesmo atrás de onde
estávamos sentados no carro. A Bia ficou ao meio, e pode ver toda a viagem, enquanto
os outros dois ficaram tapados pelo nosso assento do carro.
Esperávamos ouvir muitos miados e choros que é o que sempre
fazem quando saem de casa para ir ao veterinário.
No entanto, houve um silêncio total. Os três estavam ali,
quietos, como que a sentir o andar do carro. A viagem ainda demorou uns vinte
minutos com algumas curvas. De vez em quando falava com cada um deles, e nada.
A Bia estava ali com os olhinhos bem abertos a ver a
passagem rápida das ruas e dos carros.
Apenas a uns cinco minutos, já quase a chegar a casa, a Bia
começa a miar…
Há quem diga que os gatos têm um sexto sentido e penso que
aqui prova-se mais uma vez que eles sabem bem o que passa à sua volta.
Quando o carro parou, o silêncio voltou. Já estava a
anoitecer.
Foi-se tirando as coisas do carro, e como planeado coloquei as
caixas transportadoras, sem as abrir, na sala da nova casa, pois aí tinha
colocado um difusor tranquilizante para gatos com essências naturais.
Depois de estarmos todos em casa, com as portas e janelas
fechadas é que abri as caixas transportadoras.
Entretanto, já tinha colocado as caixas da areia e as taças
de comida, especialmente a comida húmida que eles mais gostam.
Ao centro da sala, estava a caixa preferida da Diana Riscas,
as mantas e os cobertores da antiga casa espalhados no chão.
O Jordan saiu logo da sua caixa transportadora, mas a Bia e a
Diana Riscas saíram mais devagar, olhando e cheirando tudo à sua volta.
Cheguei-lhes a comida, e cada qual comeu um pouco, mas um
pouco receosos com o que se passava à sua volta.
Quando dei por mim, já estavam todos escondidos. A Diana e o
Jordan foram para a caixa preferida e lá ficaram juntinhos na sua primeira
noite na casa nova.
A Bia foi para dentro do armário da cozinha, mas depois coloquei-a
no nosso quarto, separado dos outros dois por causa dos bufos entre eles.
A noite foi muito tranquila e nenhum deles miava.
A Bia deitou-se aos nossos pés e olhava tudo à sua volta.
Durante a madrugada senti a Bia deitada ao meu lado, muito
juntinha a dormir tranquilamente.
Já estava com muitas saudades de tê-la ali perto de mim à
noite. Na outra casa, ela tinha de dormir afastada de nós por causa do
desentendimento com os outros gatos.
Por isso, nesta nova casa, preferi dar a sala com muito mais
espaço ao Jordam e à Diana Riscas, e deixar o quarto, onde dormíamos, por ser mais pequeno para a Bia.
Enquanto que os amuos ocorressem entre eles, tinha de os
manter separados à noite e bem vigiados durante o dia.
Um dia novo começava e um novo mundo começava a erguer-se
para os meus gatos…
(Continua no próximo artigo.)
Este blogue não assume qualquer responsabilidade pelo seu conteúdo, pois é apenas uma partilha de vida, das histórias que me contam e especialmente daquilo que vivo no dia a dia com os meus gatos. Não tenho qualquer intenção de dar conselhos, especialmente veterinários. Aliás, aconselho vivamente que sempre procure a ajuda de um veterinário se notar alguma alteração nos seus amigos felinos, e nunca desista de procurar esta ajuda especializada.
Ainda tão pouco sabemos e a ciência está sempre em contínua mutação. A única coisa que nos resta é a nossa opção de vida!
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